Estudos e perspectivas de avaliações do Programa Primeira Infância Melhor (PIM) foram temas do seminário que a Secretaria Estadual da Saúde (SES) promoveu ontem, no auditório da Fundação de Economia e Estatística (FEE), em Porto Alegre. Os objetivos do evento foram fomentar a troca de experiências e conhecimento, fortalecer as parcerias e validar os futuros projetos de pesquisas e avaliações do programa que se destina à promoção do desenvolvimento integral na primeira infância.
Conforme a coordenadora-adjunta do PIM, Gisele Mariuse da Silva, o encontro apresentou resultados de diversos levantamentos que foram realizados durante os 14 anos do programa. “Trabalhamos o fortalecimento de vínculos familiares e o acesso à rede de serviços ampliada, como saúde e educação”, explicou Gisele. Segundo ela, já passaram em torno de 250 mil gestantes e crianças no âmbito do projeto.
Sobre a pesquisa longitudinal, que pretende acompanhar a criança de zero a 6 anos até a chegada à vida adulta, o professor da Escola de Economia de São Paulo, da Fundação Getúlio Vargas, André Portela, afirmou que será possível avaliar com os resultados o impacto efetivo do PIM nas famílias atendidas. “A ideia é aprender com a atuação do programa, melhorálo e também ampliar o atendimento para todo o Brasil.”
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