Tadeu Vilani / Agencia RBS
A taxa de desemprego na Região Metropolitana de Porto Alegre apresentou relativa estabilidade em agosto. Na comparação com julho, o índice passou de 10,4% para 10,3%. A informação integra pesquisa divulgada nesta quarta-feira (27) por Fundação de Economia e Estatística (FEE), Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS) e Dieese.
Com o resultado, o número total de desempregados foi estimado em 188 mil pessoas _ 2 mil a menos do que no mês anterior. Conforme o levantamento, o resultado está relacionado a leves variações no contingente de ocupados (mais 3 mil, ou 0,2%) e na força de trabalho (mais 1 mil, ou 0,1%).
O total de assalariados teve aumento de 1,3% (mais 15 mil), tanto no setor privado (mais 7 mil, ou 0,7%) quanto no setor público (mais 8 mil, ou 5,0%).
No setor privado, houve relativa estabilidade do emprego com carteira (menos 2 mil, ou -0,2%) e aumento no grupo sem carteira (mais 9 mil, ou 13,2%).
Para a economista Cecília Hoff, da FEE, o mercado de trabalho apresenta melhora, mas a recuperação será lenta. "A notícia boa é que o nível de ocupação que havia subido em julho se manteve em agosto. Ou seja, se manteve em um nível mais alto. A notícia nem tão boa é que os setores que tiveram aumento são os sem carteira assinada e autônomos, trabalhadores em situação mais precária", avaliou a especialista em nota divulgada pela FEE.
Entre os setores, a maior alta percentual, de 2,7%, foi registrada pela construção (mais 3 mil ocupados). Também foram registrados avanços de 2,2% na indústria de transformação (mais 6 mil) e de 1,2% no comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (mais 4 mil).
No sentido contrário, serviços teve a única queda, de 0,8% (menos 7 mil ocupados).
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