A taxa de desistência acumulada no Ensino Superior do RS, entre 2010 e 2015, chegou a 64,1%, com índices maiores nas instituições privadas. O dado é um dos destaques da Carta de Conjuntura de fevereiro, divulgada hoje pela Fundação de Economia e Estatística (FEE), e com base nos Indicadores de Fluxo da Educação Superior, publicados em janeiro deste ano pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais do Ministério da Educação (Inep/MEC).
No total, a taxa de conclusão dos estudos, acumulada no Estado, foi de 24,5%. Durante o período analisado, os cursos presenciais foram os que apresentaram as maiores taxas de permanência (15,6%, em 2015). Já a Educação a distância (EAD) registrou as maiores taxas acumuladas de conclusão (26,1%), mas também de desistência (73,1%). O estudo da FEE chama atenção, ainda, para as diferenças em relação à categoria administrativa das Instituições de Ensino Superior (IES) gaúchas.
Entre 2010 e 2015, as taxas de conclusão acumuladas foram 63% maiores nas IES públicas; e as de desistência foram 37% maiores nas privadas. E sobre os cursos, a área de Serviços teve as taxas mais elevadas de conclusão acumulada no RS. E os índices de desistência foram maiores em cursos de Ciências, Matemática e Computação (69,1%); e de Saúde e Bem-Estar Social (68,9%).
Menores desistências
Os cursos com menores taxas acumuladas no RS foram nas áreas de:
Agricultura e Veterinária (52,3%).
Engenharia, Produção e Construção (61,9%).
Ciências Sociais, Negócios e Direito (62,5%).
Educação (64,5%).
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