06/06/2017
Zero Hora
Gisele Loeblein | Pág. 19
Clipado em 06/06/2017 03:06:28
Peso das lavouras

Os números do emprego no agronegócio do Rio Grande do Sul trazem em abril más e boas notícias. Dados da Fundação de Economia e Estatística (FEE) mostram que pela primeira vez no ano houve saldo negativo – o número de desligamentos supera o de contratações. No mês, foram perdidos 2.288 postos de trabalho, reflexo da sazonalidade da safra.

– É um movimento que começa em abril e vai até setembro. Reflete essa transição de admissões para demissões – diz Rodrigo Feix, coordenador do Núcleo de Estudos do Agronegócio da FEE.

Dois setores ajudaram a dar essa cadência: as lavouras permanentes (maçã e uva) e o fumo.

No acumulado dos quatro primeiros meses, houve criação de 17,58 mil vagas. Mas esse número é inferior ao de igual período de 2016 (veja acima).

– Contribuiu para essa diferença o resultado negativo de abates e fabricação de produtos de carne – afirma Feix.

O quadro positivo vem na comparação dos últimos 12 meses. O RS teve geração de 1.531 empregos. Processamento de fumo, lavouras permanentes e comércio atacadista de produtos agropecuários e agroindustriais estão entre os que tiveram maior abertura de vagas.