Se na última década a evolução dos indicadores do mercado de trabalho na região metropolitana de Porto Alegre foi marcada por avanços na redução das desigualdades entre mulheres e homens, 2016 revela que esse processo foi interrompido nos indicadores de taxa de desemprego e de rendimento médio real por hora de trabalho.
Essas são algumas das informações capturadas pelo décimo Boletim Rapecial — Mulher e Trabalho, que analisa a inserção da mulher no mercado de trabalho na Região Metropolitana de Porto Alegre, divulgado ontem pela FEE, Dieese e FGTAS. A desigualdade entre as taxas de desemprego total feminina e masculina passou de 0,7 pontos percentuais em 2015 — menor patamar da série PELJ-RMPA — para 1,0 p.p. em 2016, interrompendo-se a trajetória de declínio iniciada em 2004.
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