De todos os órgãos que o governo propõe extinguir no pacote que tramita na Assembleia, nenhum tem tanto apoio de peso para continuar existindo quanto a Fundação de Economia e Estatística (FEE).
Da ex-presidente Dilma Rousseff ao ex-secretário da Fazenda Aod Cunha, passando por ex-secretários de Planejamento de diferentes governos, formou-se uma corrente em torno da fundação criada há 43 anos, mas que teve origem na segunda metade do século 19.
Um dos principais defensores da preservação da FEE é o economista Claudio Accurso, 87 anos, que foi secretário de Planejamento no governo de Pedro Simon. A explicação dele para o projeto do Piratini é ácida:
– O governo quer acabar com a FEE porque não conhece os dados que ela produz. Não precisa deles, porque não faz planejamento. Sem planejamento, não existe futuro.
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