Representantes do governo estadual, da prefeitura e do Inter ainda lutam para reduzir o custo final das estruturas temporárias para os jogos da Copa em Porto Alegre. Hoje, o valor estimado pelas autoridades locais está em R$ 30 milhões.
O Comitê Organizador Local (COL), entretanto, ainda nem aceitou o desenho que reduziu (e muito) o valor inicial previsto de R$ 79 milhões, e sustenta ser necessário um investimento que gira entre R$ 35 milhões e R$ 41 milhões. Em paralelo a essa indefinição, a área de marketing do Inter já saiu em busca de empresas interessadas em investir nas estruturas a partir da isenção de ICMS prevista em um projeto de lei protocolado na Assembleia Legislativa em regime de urgência. O clube será o responsável direto pela captação dessas empresas, ainda que conte com o auxílio do poder público.
A proposta está distante de ser votada. Articuladores do governo do Estado tentam um acordo de lideranças para que o projeto vá a plenário mais rápido, mas setores da oposição relutam.
Esse não pode ser um debate político. É de interesse públicoresume o coordenador do Comitê da Copa no Estado, Maurício Santos, confiante.
Ao todo, serão R$ 25 milhões em isenção e cerca de R$ 5 milhões em equipamentos e estrutura já existentes nas administrações estadual e municipalou que serão adquiridas e possam ser usadas depois. Confira a lista dos 29 itens que compõem as estruturas temporárias, divididos em três grupos. Cada item terá um responsável e todo o complexo externo será comandado por um gerente ainda não contratado.
Equipamentos R$ 13,2 milhões
Ar-condicionado Áudio e vídeo Cercas TVs Geradores Luminárias Detectores de metal Mobiliário Carrinhos para transporte de pessoal (no mesmo estilo dos carrinhos de golfe)
Serviços e operações R$ 9,5 milhões
Limpeza e coleta de resíduos Operação dos detectores de metal Serviços médicos Segurança Manutenção Brigadistas de incêndio Projeto de captação de recursos (será feito pelo Inter) Módulos sanitários Módulos habitacionais (para abrigar os escritórios do COL, mas podem não ser necessários caso a entidade concorde em atuar nas futuras lojas do Beira-Rio ou em estruturas já existentes) Seguros Estruturas tubulares móveis (rampas de acesso e nivelamento do solo) Sinalização e controle de acessos Gerenciamento do evento (empresa contratada para a produção e gerenciamento) Tendas (estrutura física que cobrirá áreas temporárias)
Obras civis R$ 7,2 milhões
Nivelamento de pisos Divisórias Instalações elétricas (luz e tomadas em tendas, por exemplo) Instalações hidráulica Instalações de TI (no centro de mídia, por exemplo, haverá mesas com cabeamento para instalação de notebooks e câmeras) Piso (complemento em áreas onde haverá instalações)
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