26/10/2016
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Geral
Clipado em 26/10/2016 09:12:40
OAB vai pedir uma CPI na segurança pública

  O advogado Edmilson Michelon participou na última semana da Reunião do Colégio de Presidentes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Várias pautas foram tratadas de acordo com as demandas das subseções, entre elas, a abertura de uma CPI relacionada à segurança pública. "A OAB é uma entidade que sempre se preocupou muito com a questão da segurança pública e está preocupada com o crescente número de homicídios e de latrocínios. Isso parece estar descontrolado porque em dois anos esse governo não apresentou nenhum projeto com medidas efetivas", avalia o advogado. Segundo Michelon, a Ordem, várias vezes buscou acessar o governo para ter informações sobre a questão de segurança pública, mas não teve sucesso. "O governo se enclausurou para essa questão que diz respeito a toda sociedade e é muito preocupante. A OAB sabe que é difícil instalar uma CPI na Assembleia Legislativa, mas vai tentar para colocar em pauta e dar visibilidade a esse problema tão grave".   Ele reforça que a Ordem não teve acesso a nenhum dado, mas há uma estimativa extraoficial que mais de dois mil brigadianos devem ir para a reserva nos próximos três anos. "A OAB quer um projeto para a segurança pública que seja além de governo, que seja uma política de Estado, mas o Estado precisa se abrir e essa é a grande dificuldade porque queremos trazer esse debate. Não estamos nem falando mais de saúde e educação, mas de segurança. um povo sem educação precisa de policiamento, um povo sem policiamento precisa de presídio. Um exemplo é o presídio de Canoas que faltavam detalhes, mas ainda não está funcionando", alerta ressaltando que o Brasil é a terceira maior população de encarcerados no mundo e a sociedade toda tem que discutir esse assunto. "Do jeito que estão nossos presídios estão qualificando para o crime e tirando toda perspectiva de reinserção social e o governo não tem se mostrado receptivo com isso, por isso a OAB vai fazer o projeto. Os latrocínios aumentaram 35% e o que inibe o crime é a certeza da punição", conclui. 

O advogado Edmilson Michelon participou na última semana da Reunião do Colégio de Presidentes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Várias pautas foram tratadas de acordo com as demandas das subseções, entre elas, a abertura de uma CPI relacionada à segurança pública. "A OAB é uma entidade que sempre se preocupou muito com a questão da segurança pública e está preocupada com o crescente número de homicídios e de latrocínios. Isso parece estar descontrolado porque em dois anos esse governo não apresentou nenhum projeto com medidas efetivas", avalia o advogado.

Segundo Michelon, a Ordem, várias vezes buscou acessar o governo para ter informações sobre a questão de segurança pública, mas não teve sucesso. "O governo se enclausurou para essa questão que diz respeito a toda sociedade e é muito preocupante. A OAB sabe que é difícil instalar uma CPI na Assembleia Legislativa, mas vai tentar para colocar em pauta e dar visibilidade a esse problema tão grave". 

 Ele reforça que a Ordem não teve acesso a nenhum dado, mas há uma estimativa extraoficial que mais de dois mil brigadianos devem ir para a reserva nos próximos três anos. "A OAB quer um projeto para a segurança pública que seja além de governo, que seja uma política de Estado, mas o Estado precisa se abrir e essa é a grande dificuldade porque queremos trazer esse debate. Não estamos nem falando mais de saúde e educação, mas de segurança. um povo sem educação precisa de policiamento, um povo sem policiamento precisa de presídio. Um exemplo é o presídio de Canoas que faltavam detalhes, mas ainda não está funcionando", alerta ressaltando que o Brasil é a terceira maior população de encarcerados no mundo e a sociedade toda tem que discutir esse assunto. "Do jeito que estão nossos presídios estão qualificando para o crime e tirando toda perspectiva de reinserção social e o governo não tem se mostrado receptivo com isso, por isso a OAB vai fazer o projeto. Os latrocínios aumentaram 35% e o que inibe o crime é a certeza da punição", conclui.