O número de vagas geradas pelo agronegócio no Estado, no primeiro semestre de 2017, foi 4,7% menor que no mesmo período do ano passado. Ainda assim, alcançou a marca de 6.906 empregos. Alguns setores melhoraram o desempenho no comparativo com os seis primeiros meses de 2016. É o caso da fabricação de produtos do fumo, seguido pelos setores de fabricação de tratores, máquinas e equipamentos agropecuários, e de produção de lavouras temporárias. O setor fumageiro está entre os de maior criação de empregos em 2017, junto à produção de lavouras permanentes, da fabricação de tratores, máquinas e equipamentos agropecuários, e do comércio atacadista de produtos agropecuários e agroindustriais.
Já os setores que registraram maior fechamento de vagas foram os de produção de sementes e mudas certificadas, de fabricação de conservas, produção de lavouras temporárias e de abate, e fabricação de produtos de carne. O economista Rodrigo Feix, coordenador do Núcleo de Estudos do Agronegócio da FEE, salienta que trata-se de uma ligeira queda, resultando em 342 vagas a menos que no mesmo período de 2017.
“O que explica essa redução é um componente bastante sazonal relacionado a uma cultura agrícola, como lavouras permanentes. Tem setores em recuperação, mas o principal destaque negativo são os setores mais vinculados à pecuária, por estar direcionada mais ao mercado interno e padecer mais dos efeitos da crise. Setores como lavouras temporárias e conexos a ela, com demanda externa mais firme, foram mais beneficiados”, analisa. Nos últimos 12 meses, foram criados 1.347 empregos formais no agronegócio gaúcho.
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