Entre 2012 e 2014, 60% das indústrias gaúchas que não desenvolveram projetos de inovação afirmaram não precisar deles. Parcela de 22,6%, contudo, alega dificuldades na execução. Já 17,4% informaram que não precisam desenvolver projetos de inovação devido a inovações prévias. Estes e outros dados da Pesquisa de Inovação do IBGE foram analisados ontem na Carta de Conjuntura FEE.
Na pesquisa “As barreiras e os novos desafios para inovar”, a pesquisadora da FEE Fernanda Queiroz Sperotto verificou alguns itens. O primeiro é econômico, englobando custos e recursos. Em seguida entra a questão técnica, como qualificação de mão de obra, insumos, tecnologia, estrutura organizacional e acesso à informação. Por fim, destacou a barreira institucional, como redes públicas e privadas de apoio, arcabouço legal de proteção de conhecimento. Já o economista Guilherme Risco, na pesquisa “Principais atividades no valor adicionado dos municípios do RS”, expôs dados do Produto Interno dos Municípios. Os destaques são soja (134 cidades) e comércio (102), que surgem como atividades principais.
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