O ano passado representou uma interrupção do crescimento de um mercado de trabalho menos desigual entre homens e mulheres da Região Metropolitana de Porto Alegre. Se em 2015, as mulheres tinham rendimento médio real/hora de 88% em relação ao dos homens, em 2016 este valor caiu para 86,3%. Isso porque elas tiveram aumento de uma hora na sua jornada de trabalho semanal, enquanto que a masculina permaneceu de 43 horas por semana. Os dados foram divulgados em pesquisa da Fundação de Economia e Estatística (FEE), do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e da Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS).
O estudo mostra que o ano que passou também mostrou desigualdade nos indicadores de taxa de desemprego. Em 2015, a desigualdade entre as taxas de desemprego feminina e masculina era de 0,7 pontos percentuais. Tratase de uma trajetória de diminuição que começou a ser construída em 2004 e que acabou no ano passado, pois a desigualdade passou para 1 ponto percentual. O desemprego feminino total também aumentou no ano passado com 98 mil mulheres desempregadas.
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