Após uma sessão tumultuada, encerrada quando servidores invadiram o espaço da Mesa Diretora da Câmara Municipal na tarde de ontem, vereadores aprovaram o projeto que prevê o aumento da contribuição previdenciária dos trabalhadores de 11% para 14%. A proposta teve 20 votos favoráveis e seis abstenções em uma sessão extraordinária, ocorrida à noite.
A sessão ordinária foi tensa desde o início, quando parte dos servidores foram impedidos de entrar no plenário e tiveram de ficar no saguão. Sob protestos dos funcionários, os trabalhos foram interrompidos duas vezes, até que as portas fossem liberadas para quem estava fora. A vereadora Fernanda Melchionna (PSOL), líder da oposição, chegou a pedir o adiamento da votação, mas o recurso foi rejeitado por 20 a 11 no plenário.
Empurra-empurra
Por volta das 19h, um grupo de servidores que acompanhava a sessão deixou a plateia e dirigiu-se à Mesa Diretora, onde se iniciou um empurra-empurra com vigilantes e guardas municipais durante fala do vereador Cláudio Janta (SD), líder do governo. A decisão de encerrar a sessão foi do vereador Valter Nagelstein (PMDB), que presidia os trabalhos.
Segundo o diretor-geral do Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa) Alberto Terres, o grupo saiu das galerias e invadiu o plenário com a intenção de evitar que os vereadores votassem o projeto, considerado desfavorável aos servidores:
— Ocupamos o plenário para avisar os vereadores que esse projeto é inconstitucional e que cabe a eles observar a Constituição. Se eles resolverem fazer uma sessão sem o povo, ficará na conta do presidente da Câmara de não deixar o povo participar democraticamente.
A sessão ordinária foi tensa desde o início, quando parte dos servidores foram impedidos de entrar no plenário e tiveram de ficar no saguão. Sob protestos dos funcionários, os trabalhos foram interrompidos duas vezes, até que as portas fossem liberadas para quem estava fora. A vereadora Fernanda Melchionna (PSOL), líder da oposição, chegou a pedir o adiamento da votação, mas o recurso foi rejeitado por 20 a 11 no plenário.
Empurra-empurra
Por volta das 19h, um grupo de servidores que acompanhava a sessão deixou a plateia e dirigiu-se à Mesa Diretora, onde se iniciou um empurra-empurra com vigilantes e guardas municipais durante fala do vereador Cláudio Janta (SD), líder do governo. A decisão de encerrar a sessão foi do vereador Valter Nagelstein (PMDB), que presidia os trabalhos.
Segundo o diretor-geral do Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa) Alberto Terres, o grupo saiu das galerias e invadiu o plenário com a intenção de evitar que os vereadores votassem o projeto, considerado desfavorável aos servidores:
— Ocupamos o plenário para avisar os vereadores que esse projeto é inconstitucional e que cabe a eles observar a Constituição. Se eles resolverem fazer uma sessão sem o povo, ficará na conta do presidente da Câmara de não deixar o povo participar democraticamente.