A audiência pública promovida pela Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul (Ajuris) e pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RS), ontem, colocou do mesmo lado adversários históricos: esquerda e direita unidos contra a adesão do Rio Grande do Sul ao regime de recuperação fiscal.
O vereador Pedro Ruas (PSOL), deputado à época em que o governo de José Ivo Sartori (MDB) começou a negociar a adesão, defendeu na audiência a tese agora abraçada pelas duas entidades e por dois pré-candidatos conservadores ao Piratini, Onyx Lorenzoni (PL) e Luis Carlos Heinze (PP), de que a dívida já foi paga.
A esquerda está na trilha que sempre esteve: contrária ao regime, porque a adesão implica aperto fiscal e, portanto, arrocho salarial para os servidores públicos.
Edegar Pretto, pré-candidato do PT, trabalha contra a adesão desde o nascedouro da proposta. O pré-candidato do PSB, Beto Albuquerque, segue o mesmo passo e defende adiar a discussão sobre a dívida para janeiro de 2023.
O governo sustenta que a adesão é necessária e que o regime de recuperação é um plano de médio prazo para garantir o equilíbrio fiscal, o pagamento em dia dos salários e os investimentos.
Para aderir ao regime, o Estado aprovou as reformas previdenciária e administrativa, vendeu estatais e encaminhou a privatização de outras. Essa parte não tem volta.
O vereador Pedro Ruas (PSOL), deputado à época em que o governo de José Ivo Sartori (MDB) começou a negociar a adesão, defendeu na audiência a tese agora abraçada pelas duas entidades e por dois pré-candidatos conservadores ao Piratini, Onyx Lorenzoni (PL) e Luis Carlos Heinze (PP), de que a dívida já foi paga.
A esquerda está na trilha que sempre esteve: contrária ao regime, porque a adesão implica aperto fiscal e, portanto, arrocho salarial para os servidores públicos.
Edegar Pretto, pré-candidato do PT, trabalha contra a adesão desde o nascedouro da proposta. O pré-candidato do PSB, Beto Albuquerque, segue o mesmo passo e defende adiar a discussão sobre a dívida para janeiro de 2023.
O governo sustenta que a adesão é necessária e que o regime de recuperação é um plano de médio prazo para garantir o equilíbrio fiscal, o pagamento em dia dos salários e os investimentos.
Para aderir ao regime, o Estado aprovou as reformas previdenciária e administrativa, vendeu estatais e encaminhou a privatização de outras. Essa parte não tem volta.