Embarques recordes de soja e de automóveis contribuíram para o desempenho positivo das exportações gaúchas no primeiro semestre do ano. Os dados foram divulgados nesta terça (25) pela Fundação de Economia e Estatística (FEE). Os primeiros seis meses de 2017 registraram elevação das vendas de produtos manufaturados, especialmente de automóveis, mas a soja em grão foi o produto que gerou maior crescimento das receitas. O valor de US$ 8,299 bilhões representou alta de 7,8% em relação ao primeiro semestre do ano passado.
Segundo o pesquisador em economia da FEE, Tomás Torezani, o resultado positivo se deu por dois motivos: o crescimento do volume embarcado ao exterior (1,9%) e dos preços médios dos produtos exportados (5,7%). "Foi registrado recorde histórico de volume embarcado ao exterior (11,783 milhões de toneladas), além de as receitas em dólar e os preços médios terem voltado a crescer após três anos", explica. Mesmo assim, o estado permaneceu na quinta colocação do ranking dos principais exportadores, com 7,7% das vendas externas brasileiras.
Os principais produtos exportados pelo estado em 2017 até agora foram soja em grão (25,2%), carne de frango (6,5%), polimeros (6,3%), fumo em folhas (5,2%) e farelo de soja (4,4%). Torezani aponta que, embora quatro desses cinco principais produtos vendidos refiram-se a produtos básicos, a categoria que apresentou o maior crescimento, em valor, volume ou preço foi a dos manufaturados. "Do crescimento de US$ 599,5 milhões das receitas exportadoras do Estado, as vendas de manufaturados contribuíram com US$ 593,6 milhões, alcançando alta de 21,5% em valor, 6,9% em volume e 13,6% em preço", exemplifica.
Do grupo de manufaturados, o principal destaque foram os automóveis de passageiros, que cresceram US$ 162,5 milhões (109,1% em valor e 125% em volume). Em 2017, o Rio Grande do Sul respondeu por 9,6% das exportações brasileiras de automóveis, atrás de São Paulo, Paraná e Rio de Janeiro. Torezani analisa que esse resultado é consequência de acordos automotivos estabelecidos desde 2015 no âmbito do governo federal com países da América latina, além de se configurar em alternativa ao baixo dinamismo do mercado interno. "O embarque de mais de 38 mil unidades de automóveis é um recorde para um primeiro semestre. Desse total, 69% das unidades foram destinadas à Argentina, e praticamente todas as demais seguiram para países sul-americanos, como Chile, Uruguai, Colômbia, Peru, Paraguai e Bolívia", justifica.
Segundo o pesquisador em economia da FEE, Tomás Torezani, o resultado positivo se deu por dois motivos: o crescimento do volume embarcado ao exterior (1,9%) e dos preços médios dos produtos exportados (5,7%). "Foi registrado recorde histórico de volume embarcado ao exterior (11,783 milhões de toneladas), além de as receitas em dólar e os preços médios terem voltado a crescer após três anos", explica. Mesmo assim, o estado permaneceu na quinta colocação do ranking dos principais exportadores, com 7,7% das vendas externas brasileiras.
Os principais produtos exportados pelo estado em 2017 até agora foram soja em grão (25,2%), carne de frango (6,5%), polimeros (6,3%), fumo em folhas (5,2%) e farelo de soja (4,4%). Torezani aponta que, embora quatro desses cinco principais produtos vendidos refiram-se a produtos básicos, a categoria que apresentou o maior crescimento, em valor, volume ou preço foi a dos manufaturados. "Do crescimento de US$ 599,5 milhões das receitas exportadoras do Estado, as vendas de manufaturados contribuíram com US$ 593,6 milhões, alcançando alta de 21,5% em valor, 6,9% em volume e 13,6% em preço", exemplifica.
Do grupo de manufaturados, o principal destaque foram os automóveis de passageiros, que cresceram US$ 162,5 milhões (109,1% em valor e 125% em volume). Em 2017, o Rio Grande do Sul respondeu por 9,6% das exportações brasileiras de automóveis, atrás de São Paulo, Paraná e Rio de Janeiro. Torezani analisa que esse resultado é consequência de acordos automotivos estabelecidos desde 2015 no âmbito do governo federal com países da América latina, além de se configurar em alternativa ao baixo dinamismo do mercado interno. "O embarque de mais de 38 mil unidades de automóveis é um recorde para um primeiro semestre. Desse total, 69% das unidades foram destinadas à Argentina, e praticamente todas as demais seguiram para países sul-americanos, como Chile, Uruguai, Colômbia, Peru, Paraguai e Bolívia", justifica.