Apesar do aumento na procura por vagas no mercado de trabalho, o desemprego recuou de 11,3% em abril para 11,1% em maio na região metropolitana de Porto Alegre. No mês passado, cinco mil pessoas a mais passaram a buscar emprego, enquanto oito mil vagas foram criadas, deixando a taxa de desemprego relativamente estável.
De acordo com a pesquisa divulgada nesta quarta-feira (28) pela Fundação de Economia e Estatística (FEE), pela Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS) e pelo Dieese, existe 1,81 milhão de pessoas buscando emprego na Região Metropolitana. Em maio, o grupo teve o primeiro crescimento após seis meses consecutivos de queda. No entanto, como a oferta de postos de trabalho também cresceu, o contingente foi absorvido pelo mercado.
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Mesmo com a queda do desemprego em maio, a avaliação da FEE é de que ainda é cedo para apontar uma tendência. No entanto, segundo a economista Iracema Castelo Branco, o resultado pode sinalizar que o número de pessoas deixando o mercado de trabalho chegou ao limite.
"A tendência é que não sejam geradas vagas suficientes, já que, se houver retomada da economia, esta será lenta", afirmou a economista em comunicado, explicando que o aumento da procura por emprego não deverá ser compensada pela oferta de vagas nos próximos meses.
Entre os setores econômicos analisados, houve melhora nos serviços (mais 7 mil empregados) e na reparação de veículos automotores e motocicletas (mais mil empregados). Na contramão, a construção civil (menos 6 mil empregados) teve variação negativa em maio. Comércio e indústria de transformação registraram estabilidade.
Ao todo, havia 1,601 milhão de empregados na Grande Porto Alegre em maio (confira abaixo a distribuição por setor).
Indústria de transformação: 242 mil empregados
Construção: 122 mil empregados
Automotores e motocicletas: 337 mil empregados
Serviços: 876 mil empregados
Houve redução do número de assalariados em maio (menos 15 mil), tanto no setor privado (menos 6 mil) como no setor público (menos 9 mil). Por outro lado, no setor privado, ocorreu a criação de 8 mil vagas com carteira assinada e a redução de 14 mil empregos sem registro junto ao Ministério do Trabalho.
A região metropolitana de Porto Alegre ainda registrou aumento do número de autônomos (mais 18 mil), enquanto os empregados domésticos tiveram redução (menos 8 mil).
Entre março e abril, houve aumento do rendimento real entre ocupados (0,4%, correspondendo a R$ 1.863) e autônomos (2,4%, R$ 1.621). Assalariados, no entanto, tiveram queda de 0,5% (R$ 1.863).
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Entre os setores econômicos analisados, houve melhora nos serviços (mais 7 mil empregados) e na reparação de veículos automotores e motocicletas (mais mil empregados). Na contramão, a construção civil (menos 6 mil empregados) teve variação negativa em maio. Comércio e indústria de transformação registraram estabilidade.
Ao todo, havia 1,601 milhão de empregados na Grande Porto Alegre em maio (confira abaixo a distribuição por setor).
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