A Região Sul acaba de ganhar uma iniciativa que pretende contribuir para o desenvolvimento das cidades, para a qualidade de vida e para o crescimento econômico e social do Estado. Recentemente lançado pela Secretaria Estadual de Inovação, Ciência e Tecnologia (SICT), o programa Inova RS foi planejado para construir parcerias estratégicas entre a sociedade civil e os setores empresarial, acadêmico e governamental. A abrangência inclui ações de inovação e promoção de novos negócios para oito regiões gaúchas.
Segundo o secretário estadual de Inovação, Ciência e Tecnologia, Luís Lamb, houve avanços significativos no Rio Grande do Sul a partir da construção de uma rede de parques e incubadoras, combinada com a tradição das universidades se comunicarem com o mercado.
—O Rio Grande do Sul tem quase 12% da produção científica do Brasil. O Pólo de Informática e Automação surgiu a partir do Instituto de Informática da UFRGS. O Tecnopuc e o Tecnosinos foram escolhidos diversas vezes como os melhores parques do Brasil. Estes parques são referências internacionais pelos resultados que agregaram à economia gaúcha e nacional — analisa.
Lamb também comenta que as principais inspirações para construção do programa são os países e regiões que colocaram a inovação e o conhecimento no centro da estratégia de crescimento econômico. — É importante pensarmos em Israel, que articula muito bem universidades, empresas, sociedade e governo. Além de cidades com Barcelona, Medellin, Boston, Londres e Singapura, que se posicionam como locais onde a inovação melhorou significativamente a qualidade de vida das pessoas. Podemos citar também países como Estônia, que se tomou referência em economia inovadora, com serviços de alta qualidade, além de iniciativas em diversos clusters mundiais de inovação, que surgem na Alemanha, Irlanda, Espanha e Portugal — compara.
Cidades unidas pelo mesmo objetivo
O programa irá analisar os potenciais, através de um diagnóstico local e, a partir dos desafios identificados, propor, apoiar e executar projetos regionais onde a inovação seja o centro da estratégia de execução. Para o diretor do Parque Tecnológico da FURG (Oceantec), Artur Gibbon, é necessário fortalecer resultados já expressivos no que tange desenvolvimento da região por meio da inovação.
— Pelotas e Rio Grande são responsáveis, juntos com o setor empresarial, por essa área de inovação. Possuem universidades e parques tecnológicos, incubadoras com empresas, dois novos centros de inovação, como o Centro de Automação e Robótica e um Centro de Tecnologia Marinha, instituto federais como o IFRS e IFSuI e diversos ambientes de coworking. A cada ano aumentam as iniciativas e as universidades se aproximam e promovem o surgimento de novos negócios de startups, por exemplo. Precisamos fortalecer esses ambientes e promover ações para outras cidades, para construirmos mais inovação e empreendedorismo para a região.
O programa conta, ainda, com os protagonistas regionais que conhecem os desafios e os potenciais locais e contribuem diretamente para identificar os projetos que solucionam as grandes questões regionais. Um dos maiores objetivos é gerar oportunidades de negócios para os jovens e fortalecer a cultura do desenvolvimento.
— O programa é uma iniciativa que minimiza as competições e serve como unificação das cidades em prol do desenvolvimento de trabalho regional, via ligação dos setores público, acadêmico, terceiro setor e empresariado, permitindo que as pessoas fiquem nas regiões e percebem um ambiente favorável — comenta o executivo do Grupo RBS na região, Haroldo Amaral Ir, que participou do evento de lançamento em Pelotas, no dia 17 de outubro.
Até o fim do mês, oito regiões estarão envolvidas
Um dos objetivos do Inova RS é tornar o RS urna referência global em inovação até 2030. Até agora, o programa passou por seis regiões do estado via Marco Zero - um evento inicial onde é apresentada a metodologia de gestão e projetado os comitês estratégicos regionais.
Estão inclusas as regiões Central, Produção e Norte, dos Vales, Serra e Hortênsias, Região Metropolitana e Litoral Norte e, agora, Sul. Ainda em novembro, será a vez das regiões Noroeste e Missões e Fronteira Oeste e Campanha.
— Precisamos de uma mudança cultural muito significativa, não somente no RS, mas no Brasil. Entre as dez maiores empresas do mundo por valor de mercado, oito delas são de tecnologia. Precisamos perceber que, para termos uma economia pujante, temos que investir em conhecimento e inovação. No cotidiano das pessoas, talvez o principal ponto seja percebermos, como sociedade, que houve uma mudança de paradigma na economia mundial — observa o secretário Luís Lamb.
Segundo o secretário estadual de Inovação, Ciência e Tecnologia, Luís Lamb, houve avanços significativos no Rio Grande do Sul a partir da construção de uma rede de parques e incubadoras, combinada com a tradição das universidades se comunicarem com o mercado.
—O Rio Grande do Sul tem quase 12% da produção científica do Brasil. O Pólo de Informática e Automação surgiu a partir do Instituto de Informática da UFRGS. O Tecnopuc e o Tecnosinos foram escolhidos diversas vezes como os melhores parques do Brasil. Estes parques são referências internacionais pelos resultados que agregaram à economia gaúcha e nacional — analisa.
Lamb também comenta que as principais inspirações para construção do programa são os países e regiões que colocaram a inovação e o conhecimento no centro da estratégia de crescimento econômico. — É importante pensarmos em Israel, que articula muito bem universidades, empresas, sociedade e governo. Além de cidades com Barcelona, Medellin, Boston, Londres e Singapura, que se posicionam como locais onde a inovação melhorou significativamente a qualidade de vida das pessoas. Podemos citar também países como Estônia, que se tomou referência em economia inovadora, com serviços de alta qualidade, além de iniciativas em diversos clusters mundiais de inovação, que surgem na Alemanha, Irlanda, Espanha e Portugal — compara.
Cidades unidas pelo mesmo objetivo
O programa irá analisar os potenciais, através de um diagnóstico local e, a partir dos desafios identificados, propor, apoiar e executar projetos regionais onde a inovação seja o centro da estratégia de execução. Para o diretor do Parque Tecnológico da FURG (Oceantec), Artur Gibbon, é necessário fortalecer resultados já expressivos no que tange desenvolvimento da região por meio da inovação.
— Pelotas e Rio Grande são responsáveis, juntos com o setor empresarial, por essa área de inovação. Possuem universidades e parques tecnológicos, incubadoras com empresas, dois novos centros de inovação, como o Centro de Automação e Robótica e um Centro de Tecnologia Marinha, instituto federais como o IFRS e IFSuI e diversos ambientes de coworking. A cada ano aumentam as iniciativas e as universidades se aproximam e promovem o surgimento de novos negócios de startups, por exemplo. Precisamos fortalecer esses ambientes e promover ações para outras cidades, para construirmos mais inovação e empreendedorismo para a região.
O programa conta, ainda, com os protagonistas regionais que conhecem os desafios e os potenciais locais e contribuem diretamente para identificar os projetos que solucionam as grandes questões regionais. Um dos maiores objetivos é gerar oportunidades de negócios para os jovens e fortalecer a cultura do desenvolvimento.
— O programa é uma iniciativa que minimiza as competições e serve como unificação das cidades em prol do desenvolvimento de trabalho regional, via ligação dos setores público, acadêmico, terceiro setor e empresariado, permitindo que as pessoas fiquem nas regiões e percebem um ambiente favorável — comenta o executivo do Grupo RBS na região, Haroldo Amaral Ir, que participou do evento de lançamento em Pelotas, no dia 17 de outubro.
Até o fim do mês, oito regiões estarão envolvidas
Um dos objetivos do Inova RS é tornar o RS urna referência global em inovação até 2030. Até agora, o programa passou por seis regiões do estado via Marco Zero - um evento inicial onde é apresentada a metodologia de gestão e projetado os comitês estratégicos regionais.
Estão inclusas as regiões Central, Produção e Norte, dos Vales, Serra e Hortênsias, Região Metropolitana e Litoral Norte e, agora, Sul. Ainda em novembro, será a vez das regiões Noroeste e Missões e Fronteira Oeste e Campanha.
— Precisamos de uma mudança cultural muito significativa, não somente no RS, mas no Brasil. Entre as dez maiores empresas do mundo por valor de mercado, oito delas são de tecnologia. Precisamos perceber que, para termos uma economia pujante, temos que investir em conhecimento e inovação. No cotidiano das pessoas, talvez o principal ponto seja percebermos, como sociedade, que houve uma mudança de paradigma na economia mundial — observa o secretário Luís Lamb.